Grupo A
Tequileros 2 x 2 Diagonal
Creio que a maioria das pessoas,
exceto o dmidon, acreditava numa vitória do Diagonal sobre o Tequileros. Mas,
com 2 minutos de jogo veio a surpresa: sim, o time da tequila abria o placar
com um carrinho de Daniel Borrego. A surpresa foi tamanha que as dirigentes de
Lambança e Arkantos mal conseguiam acreditar no que estavam vendo, ainda mais
que o goleiro do Tequileros ia mantendo a liderança para seu time. Porém, quase
no fim do primeiro tempo, depois de muito penar com a formação tática
escolhida, Diagonal consegue o empate graças a uma falha no miolo da zaga adversária,
que deu todas as condições de Ideraldo Guedes dominar e acertar um chutaço.
O segundo tempo seguia sem
grandes emoções até os 70 minutos, quando foi assinalada uma cobrança de falta
para o time da casa. David Carreño ajeitou a bola com carinho e caixa! 2 x 1
para o Tequileros. Pouco tempo depois alguns torcedores da casa ficaram em pé
para ver um ótimo ataque que ia se desenvolvendo, mas o chute saiu muito torto
e a bola se perdeu na arquibancada. Se alguns chiaram por causa disso, imagina
o que fizeram minutos depois, quando viram a trapalhada do seu próprio goleiro.
Faltando 5 minutos para o fim do jogo e na tentativa de acalmar o jogo, Redzad
Eminovic não viu a presença do atacante do Diagonal, Wiliam Storati, que,
oportunista, tirou a bola dos seus pés e meteu para o fundo das redes, num belo
toque de calcanhar. Humilhação total para o arqueiro. O time ficou tão atônito que não se mexeu
mais em campo, dando ainda outra ótima de chance para o visitante, mas dessa
vez o goleirão salvou. Salvou seu time e a sua pele, que estava sendo colocada
a leilão pelos torcedores locais. Fim de jogo, 2 a 2 e uma mistura de
sentimentos na Arena José Cuervo. Alegria pelo primeiro ponto da competição,
porém com aquela sensação de água no chopp. Ops, na tequila.
Lambança 1 x 6 Ceifador
Essa certamente foi uma noite
para ser esquecida pelos torcedores do Lambança. A própria dirigente já havia
falado que colocaria em campo uma piazada inexperiente,
mas, o que se seguiu foi um verdadeiro massacre. Ceifador finalmente tirou o pó
de sua foice e não perdoou a pobre zebra, mesmo diante da torcida do time
local.
Aos 12 minutos o primeiro susto,
mas Yohan Barthélémy errou o alvo e a bola saiu junto à trave. No minuto
seguinte o Lambança acertou um excelente contra-ataque e o zagueiro do Ceifador é
obrigado a cometer a falta na entrada da área. Apesar da esperança momentânea
de não levar gol, Sedrick Pichelmann acerta uma bela cobrança e coloca a zebrinha
na frente do placar. Porém, o que se viu a seguir foi impiedoso. Através de
falhas da zaga, Ceifador consegue o empate e a virada em questão de poucos
minutos, com o matador Chitão Neu. Animado pela pressão da torcida, o Lambança ainda tem uma chance, mas
a bola não entra.
Durante o intervalo o técnico do
Lambança até tentou animar a garotada com palavras de incentivo, mas o panorama
que seguia não era dos melhores. Logo aos 4 minutos do segundo tempo, Carlos Maestre
Vargas, do Ceifador, ia fazendo um golaço de cobertura, mas um zagueiro
apareceu pra cortar em cima da linha. A pressão do visitante não cessa e, um
minuto depois consegue ampliar o placar, 1 x 4. A torcida local já estava no
seu limite de compreensão e começa a deixar o estádio quando Yohan Barthélémy
se infiltra na área e marca mais um, seu segundo. Na
tentativa de dar um novo gás na equipe o técnico da Zebra promove algumas
mudanças, mas estas não surgem efeito. O golpe misericordioso vem aos 35
minutos. Agora, 1 x 6 Ceifador. Se não bastasse o placar, um atleta do Lambança
ainda se contunde e ruma para o banco, sem substituto, já que as
três alterações haviam sido feitas. Se 666 é realmente o número da besta não
sabemos, mas o 6 certamente não trará boas recordações para o Lambança.
Cubo 1 x 3 Fox
Reedição da última final no
Poliedro. Mesmo com o calor de rachar, um bom público apareceu para acompanhar
o clássico. A partida estava tão equilibrada que o primeiro lance de jogo não
foi um lance de gol propriamente dito e sim, uma substituição logo aos 15
minutos, feita pelo Cubo. Será que o técnico estava pensando em aprontar algum
nó tático para confundir o adversário? Minutos depois outro lance. Não, não foi
lance de gol. Alfred Winker, do Fox, é chamado para substituir Trond Seim, que
sofreu uma séria contusão. Boatos no vestiário especulam que o jogador deverá
ficar de molho por no mínimo três semanas. O jogo ia se encaminhando para a
metade do primeiro tempo quando finalmente começam a ocorrer lances de gol,
proporcionados pelo Fox. Leif Boe teve duas excelentes chances de abrir o
placar, mas o destino quis que a bola não entrasse. Numa delas, o goleiro do
Cubo impediu o pior espalmando a bola para escanteio. E assim termina a
primeira etapa, 0 a 0.
No início do segundo tempo Cubo
faz a sua segunda substituição, buscando melhorar a sua defesa. E, por falar em
defesa, o miolo da zaga do Fox não deixava nenhuma brecha para o imprevisível
Tico Moalbar executar as suas jogadas, o que provocava sorrisos no rosto de seu
treinador, ao ver que sua equipe estava desempenhando muito bem as suas
instruções. Sorrisos que viraram
frustração, já que Manso acertou um belo chute da entrada da área e a bola
milagrosamente se encaminhou para a linha de fundo. Depois disso o jogo ficou
bastante amarrado, com um grande equilíbrio técnico, o que fez com que as
chances de gol sumissem. Tudo ia se encaminhando para um empate sem gols,
quando, aos 36 minutos finalmente a rede balançou. Alfred Winker, mostrando que
estava numa noite iluminada, se infiltra pela esquerda e chuta forte, rasteiro,
abrindo o placar para o Fox. Festa da torcida visitante. Entretanto, o Cubo é o
Cubo. Dele se pode esperar tudo, literalmente. A comemoração dos rivais ainda
não havia cessado quando Filippo Stogia recebe um cruzamento e completa para o
gol com a orelha. A festa agora vira de lado. 1 a 1 e cinco minutos para o fim da
partida. Novo empate à vista? Não. Falta assinalada para o Fox. Leif Boe ajeita
a bola e solta um foguete, 1 a 2. O Cubo não quis deixar barato e partiu com
tudo para o ataque tentando empatar novamente a partida, mas o chute de
Benedito Manzini passou por cima da trave. Motivado pelo gol feito, Leif Boe
parte com tudo para o ataque e consegue marcar mais um, fechando a conta do
jogo. Final: 1 a 3, com um Fox mostrando que realmente vem com tudo em busca do
tri.
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