sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Partidas equilibradas, placares nem tanto e o massacre da foice elétrica - parte 1


Grupo A

Tequileros  2 x 2 Diagonal
Creio que a maioria das pessoas, exceto o dmidon, acreditava numa vitória do Diagonal sobre o Tequileros. Mas, com 2 minutos de jogo veio a surpresa: sim, o time da tequila abria o placar com um carrinho de Daniel Borrego. A surpresa foi tamanha que as dirigentes de Lambança e Arkantos mal conseguiam acreditar no que estavam vendo, ainda mais que o goleiro do Tequileros ia mantendo a liderança para seu time. Porém, quase no fim do primeiro tempo, depois de muito penar com a formação tática escolhida, Diagonal consegue o empate graças a uma falha no miolo da zaga adversária, que deu todas as condições de Ideraldo Guedes dominar e acertar um chutaço.
O segundo tempo seguia sem grandes emoções até os 70 minutos, quando foi assinalada uma cobrança de falta para o time da casa. David Carreño ajeitou a bola com carinho e caixa! 2 x 1 para o Tequileros. Pouco tempo depois alguns torcedores da casa ficaram em pé para ver um ótimo ataque que ia se desenvolvendo, mas o chute saiu muito torto e a bola se perdeu na arquibancada. Se alguns chiaram por causa disso, imagina o que fizeram minutos depois, quando viram a trapalhada do seu próprio goleiro. Faltando 5 minutos para o fim do jogo e na tentativa de acalmar o jogo, Redzad Eminovic não viu a presença do atacante do Diagonal, Wiliam Storati, que, oportunista, tirou a bola dos seus pés e meteu para o fundo das redes, num belo toque de calcanhar. Humilhação total para o arqueiro.  O time ficou tão atônito que não se mexeu mais em campo, dando ainda outra ótima de chance para o visitante, mas dessa vez o goleirão salvou. Salvou seu time e a sua pele, que estava sendo colocada a leilão pelos torcedores locais. Fim de jogo, 2 a 2 e uma mistura de sentimentos na Arena José Cuervo. Alegria pelo primeiro ponto da competição, porém com aquela sensação de água no chopp. Ops, na tequila.


Lambança 1 x 6 Ceifador
Essa certamente foi uma noite para ser esquecida pelos torcedores do Lambança. A própria dirigente já havia falado que colocaria em campo uma piazada inexperiente, mas, o que se seguiu foi um verdadeiro massacre. Ceifador finalmente tirou o pó de sua foice e não perdoou a pobre zebra, mesmo diante da torcida do time local.
Aos 12 minutos o primeiro susto, mas Yohan Barthélémy errou o alvo e a bola saiu junto à trave. No minuto seguinte o Lambança acertou um excelente contra-ataque e o zagueiro do Ceifador é obrigado a cometer a falta na entrada da área. Apesar da esperança momentânea de não levar gol, Sedrick Pichelmann acerta uma bela cobrança e coloca a zebrinha na frente do placar. Porém, o que se viu a seguir foi impiedoso. Através de falhas da zaga, Ceifador consegue o empate e a virada em questão de poucos minutos, com o matador Chitão Neu. Animado pela pressão da torcida, o Lambança ainda tem uma chance, mas a bola não entra. 
Durante o intervalo o técnico do Lambança até tentou animar a garotada com palavras de incentivo, mas o panorama que seguia não era dos melhores. Logo aos 4 minutos do segundo tempo, Carlos Maestre Vargas, do Ceifador, ia fazendo um golaço de cobertura, mas um zagueiro apareceu pra cortar em cima da linha. A pressão do visitante não cessa e, um minuto depois consegue ampliar o placar, 1 x 4. A torcida local já estava no seu limite de compreensão e começa a deixar o estádio quando Yohan Barthélémy se infiltra na área e marca mais um, seu segundo. Na tentativa de dar um novo gás na equipe o técnico da Zebra promove algumas mudanças, mas estas não surgem efeito. O golpe misericordioso vem aos 35 minutos. Agora, 1 x 6 Ceifador. Se não bastasse o placar, um atleta do Lambança ainda se contunde e ruma para o banco, sem substituto, já que as três alterações haviam sido feitas. Se 666 é realmente o número da besta não sabemos, mas o 6 certamente não trará boas recordações para o Lambança.

Cubo 1 x 3 Fox
Reedição da última final no Poliedro. Mesmo com o calor de rachar, um bom público apareceu para acompanhar o clássico. A partida estava tão equilibrada que o primeiro lance de jogo não foi um lance de gol propriamente dito e sim, uma substituição logo aos 15 minutos, feita pelo Cubo. Será que o técnico estava pensando em aprontar algum nó tático para confundir o adversário? Minutos depois outro lance. Não, não foi lance de gol. Alfred Winker, do Fox, é chamado para substituir Trond Seim, que sofreu uma séria contusão. Boatos no vestiário especulam que o jogador deverá ficar de molho por no mínimo três semanas. O jogo ia se encaminhando para a metade do primeiro tempo quando finalmente começam a ocorrer lances de gol, proporcionados pelo Fox. Leif Boe teve duas excelentes chances de abrir o placar, mas o destino quis que a bola não entrasse. Numa delas, o goleiro do Cubo impediu o pior espalmando a bola para escanteio. E assim termina a primeira etapa, 0 a 0.
No início do segundo tempo Cubo faz a sua segunda substituição, buscando melhorar a sua defesa. E, por falar em defesa, o miolo da zaga do Fox não deixava nenhuma brecha para o imprevisível Tico Moalbar executar as suas jogadas, o que provocava sorrisos no rosto de seu treinador, ao ver que sua equipe estava desempenhando muito bem as suas instruções.  Sorrisos que viraram frustração, já que Manso acertou um belo chute da entrada da área e a bola milagrosamente se encaminhou para a linha de fundo. Depois disso o jogo ficou bastante amarrado, com um grande equilíbrio técnico, o que fez com que as chances de gol sumissem. Tudo ia se encaminhando para um empate sem gols, quando, aos 36 minutos finalmente a rede balançou. Alfred Winker, mostrando que estava numa noite iluminada, se infiltra pela esquerda e chuta forte, rasteiro, abrindo o placar para o Fox. Festa da torcida visitante. Entretanto, o Cubo é o Cubo. Dele se pode esperar tudo, literalmente. A comemoração dos rivais ainda não havia cessado quando Filippo Stogia recebe um cruzamento e completa para o gol com a orelha. A festa agora vira de lado. 1 a 1 e cinco minutos para o fim da partida. Novo empate à vista? Não. Falta assinalada para o Fox. Leif Boe ajeita a bola e solta um foguete, 1 a 2. O Cubo não quis deixar barato e partiu com tudo para o ataque tentando empatar novamente a partida, mas o chute de Benedito Manzini passou por cima da trave. Motivado pelo gol feito, Leif Boe parte com tudo para o ataque e consegue marcar mais um, fechando a conta do jogo. Final: 1 a 3, com um Fox mostrando que realmente vem com tudo em busca do tri.

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