sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Partidas equilibradas, placares nem tanto e o massacre da foice elétrica - parte 2


Grupo B

Arkantos 4 x 0 Partenon
Muito se falou durante a semana no CT do Arkantos sobre o enfrentamento com a outra equipe helênica da competição e isso, naturalmente, trouxe grande expectativa para os torcedores. Outro motivo de interesse era ver a estreia de Grammatikopoulos com a camisa arkantiana, primeiro grego contratado da história do clube. O jogo começa quente, pela animação da torcida e pelo sol, e o público presente explode de alegria com o gol de Pedro Miguel Chiapeta, logo aos 9 minutos. Mas, parece que com o calor as coisas ficaram mais lentas e somente depois, aos 37, há nova chance de gol. Novamente ele, Chiapeta, que invade a área e não desperdiça, fazendo 2 a 0. Antes do final do primeiro tempo Arkantos ainda teve duas chances de gol, mas Lars Stén, goleiro do Partenon, operou duas belas defesas.
Insatisfeito com o placar, o treinador visitante faz uma substituição logo no primeiro minuto da etapa complementar, esperando uma nova postura da equipe. Contudo, o Arkantos não queria aliviar e consegue ampliar o placar segundos depois. Já satisfeito, o técnico do Arkantos esfria o jogo fazendo três substituições em sequência. Numa dela sai Grammatikopoulos, que mal viu a cor da bola. O técnico do Partenon não para de gesticular à beira do campo e, no meio de uma dessas instruções, conseguiu uma boa jogada pela esquerda, mas Thorben Wenisch não conseguiu finalizar. A bola é colocada em jogo e ela vai de encontro a Chiapeta. Resultado: hattrick do atacante, para felicidade da dirigente, que aposta muito nesse guri. Após o gol, o time apenas toca a bola de lado, querendo logo o fim do jogo. Num descuido, a bola chega aos pés dos jogadores adversários, mas a finalização não ocorre. E assim termina o jogo. Um time grego feliz, outro nem tanto.

Major 4 x 1 Escobar
Outro jogo equilibradíssimo, ao menos nos primeiros instantes. Até o vigésimo minuto nenhum lance capital ocorreu. Depois, Major abriu o placar. Escobar empatou em seguida. O primeiro foi um chute colocado, o segundo um potente chute rasteiro. Novamente equilíbrio. No final da primeira etapa o visitante até poderia ter virado, mas a intervenção de Danny Nicodemus, goleiro da casa, foi vital para deixar tudo como estava até então. A disputa pelo domínio do meio campo também foi acirrada, a maior de todos os jogos da noite.
Até então, havia todos os indícios de que o jogo terminaria empatado. Terminou? Longe disso. No início do segundo tempo Escobar tenta injetar um ânimo novo na partida, mas o rendimento do time não foi mais o mesmo dos 45 minutos iniciais. O que se viu em campo foi um passeio do Major. Um chocolate, como diria o narrador da partida: cinco chances de gol, três convertidos. O primeiro surgiu de uma tabelinha muito bem executada e finalizada por Adrian Giraudon. Os outros surgiram através de jogadas individuais, com Floris Grond – que havia feito o primeiro gol – e Alessio Vendrame. Os dois, aliás, foram os que também perderam os gols. Menos mal que não fizeram falta. E nem teria como. Resultado final, quatro motivos para o Major sorrir e uma derrota para o Escobar digerir.

Arranca Baço 2 x 0 Tubarão
Depois da excelente campanha na última Copa de Amistosos, certamente o Arranca tem atraído mais atenção por parte dos seus adversários. E por que não dizer da sua própria torcida também? Entre todos os jogos, seu estádio é o que recebeu o maior público. Quanto ao jogo, Arranca decide investir novamente no contra-ataque. E qual foi a jogada que ocasionou o primeiro gol? Bingo. Contra-ataque. Osías Brito Costa apareceu livre, invadiu a área e encobriu o goleiro. Golaço e gritaria da torcida. Arranca poderia ter ampliado logo em seguida, mas o goleirão do Tubarão, Toni Paloranta, evitou o pior. Duas chances para o Arranca, agora duas chances para o Tubarão. Porém, nenhum gol. Antuns Prucoli, guarda-metas do time da casa, estava muito inspirado e evitou os gols. De resto, dois cartões amarelos para o Arranca e um jogador seu machucado, acertado por uma cotovelada que o juiz não viu. Termina a primeira etapa e todos correm para se refrescar, devido ao sol escaldante. 
O segundo tempo começou morno, até que o time da casa encaixou outra de suas jogadas. A fórmula é simples: contra-ataque = gol. Bola alçada para Géza Lipcsei, que escapou pela ala esquerda e finalizou com precisão. Vendo isso, o treinador pede para o time recuar ainda mais, pois estava satisfeito com o resultado e com a aplicação tática e eficaz dos seus defensores. Mesmo recuado, Arranca ainda teve uma chance de ampliar o placar, mas a bola acabou passando longe do gol. Tubarão até que tentou descontar no final da partida, mas a bola passou tirando tinta do travessão. Final de jogo, Arranca nem mais tão surpresa 2, Tubarão 0.


Artilheiros:

Pedro Miguel Chiapeta (Arkantos) - 3 gols
Chitão Neu (Ceifador) - 2 gols
Floris Grond (Major) - 2 gols
Yohan Barthélémy (Ceifador) - 2 gols

2 comentários:

  1. Tá, da outra vez não escrevo tanto. :)

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  2. Arkantos tem tudo pra alcançar pela primeira vez as semi-finais do torneio.

    O Diagonal não me surpreendeu, os recursos financeiros cada vez mais abundantes para o time geométrico não estão sendo canalizados para o futebol. Os catetos devem estar fazendo campanha exigindo contratações de peso antes que o mundo acabe!

    Major me enganou, imaginei que o saldo de TSI da última temporada iria se refletir em um time competitivo pra Copinha. Mas enfim, é ex-time =P.

    Tem suas vantagens poder só observar de fora e cornetear a vontade os 12 times da Copinha hehe.

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