Interlúdio, para descontrair o pré-jogo
Ainda lembro muito bem do dia em que tudo aconteceu. Era um dia comum de ida ao estádio Pitágrutas Stadium, santuário do meu amado time de futebol, o
Maioral Soccer Club (mistura de Major Payne Bloodsuckers e Diagonal Soccer Club). Era dia de clássico. Imaginem qual o adversário... O fortíssimo e tradicional
A. A. Escorinho (mexe entre A. A. Escobar e Rolinho). Meu hattrick dizia que seria um páreo duro, mesmo jogando em casa. Mas eu como torcedor incondicional estaria presente para apoiar.
O problema é que clássico é classico e o bicho sempre pega. Mal começou a partida e o A. A. Escorinho não perdoou. Príííí! Falta absurda! Au au au sacrifica o animal! Incrível!
O Partedor (mescla de Partenon com Ceifador) deu no meio da canela do principal jogador do
Maioral Soccer Club! Este golpe se chamava Ceifaço
(um meddley de Ceifador com Taquaraço). E nem amarelo levou! A canela do jogador havia se partido ao meio e o sangue jorrava para todos os lados. Eis que vieram os “capangas” do
Partedor, conhecidos como
Bloodkickers (um scrable de Major Payne Bloodsuckers com Roundhouse Kickers). Esta gangue era composta de mais quatro jogadores que aplicavam um procedimento pós-falta: “amaciavam” o jogador lesionado chutando seu sangue.
Isto é um absurdo! Griatavamos todos desesperados! Mas ficamos aliviados devido ao atendimento médico a base de
Taquarium (uma coqueteleira de Taquaraço e Millenium).
Taquarium, elemento químico presente nas melhores tabelas periódicas perto de você curou completamente o jogador do
Maioral. Os torcedores adversários gritavam “sua mãezinha!”.
O jogo continuou muito acirrado. Era uma briga danada, porém os gols não apareciam. Foi quando surgiu a figura do
Major Tubarão (mix de Major Payne Bloodsuckers com Arsenal Tubarão), capitão do
Maioral Soccer Club. Dali em diante o Major Tubarão mostou seu
Arsenal Mágico (um shake de Arsenal Tubarão e Cubo Mágico). Drible para cá, drible para lá. Até que saiu o:
GOOOLLLL!!!
Com uma puxada para a direita em jogada totalmente individual o
Major Tubarão chutou em
Diagonal encaçapando no ângulo.
Fomos a loucura. A torcida da casa estava nas nuvens!
Mal sabíamos mas esta felicidade duraria pouco. Apresentou-se outro jogador temível.
O Rolador (um liquidificado de Rolinho com Ceifador). Era um jogador de extrema habilidade com a bola conduzindo-a com perfeição.
O Rolador chutou uma e finalizou outra. Fazia a defesa do
Maioral parecer uma avenida enquanto a torcida do
A. A. Escorinho vibrava. Suas cantorias já sobrepujavam as do time da casa. E foi fatal.
GOOOLLLL!!!, ou melhor goolll! Pois sou eu que estou narrando e como torcedor fiel não grito nem comemoro gols do adversário. Só tive tempo de balbuciar:
“Aff!” (Contração de Sport Club Saffier. Tive que improvisar, afinal o nome Saffier não mistura com nenhum outro).
O equilibrio se instaurou até o final da partida. Saímos do estádio um pouco cabisbaixos. Porém para dias de resultados ruins nós já tinhamos nosso procedimento padrão. Sempre
Rola um Bar (mistura de Rolinho Millenium e Escobar). Depois da festa fui pra casa para distrair e me joguei no computador. Afinal, quando nosso time de verdade está mal ainda temos os times virtuais como Internacional de Porto Alegre para brincarmos de manager. Legal esse nome né, Internacional. Eu mesmo inventei. E Porto Alegre, nem existe essa cidade.